IBEBrasil, AMA Açu, Claro e Porto do Açu se reuniram para discutir a viabilidade técnica e econômica da oferta de links de alta capacidade a preços acessíveis para interconectar comunidades em Marrecas, Quixaba, Cazumbá/Sabonete e Barra do Açu.
O encontro contou com a participação de Carlos Miquilini, da Claro;Fabiano Pereira e Lucíola Marçal, do Porto do Açu; Ana Beatriz e Rosangela Silva, representantes da Associação de Moradores e Amigos do Açu; e Marcelo Saldanha, do Instituto Bem-Estar Brasil.
Luciola Marçal ressaltou a importância das redes comunitárias como um projeto de legado para a empresa, buscando a mediação junto à Claro para uma solução baseada na responsabilidade social, alinhada aos planos de ESG (Environmental, Social and Governance).
Marcelo Saldanha, do Instituto Bem-Estar Brasil, apresentou uma descrição das redes comunitárias, discutindo políticas públicas de inclusão digital, a importância do acesso a links de fibra de alta capacidade e a necessidade de capacitação tecnológica das comunidades, além do suporte ao Capex (Capital Expenditure) – despesa e investimento em infraestrutura de comunicação.
Em resposta, Carlos Miquilini, da Claro, agradeceu pelas informações e indicou a necessidade de um estudo de viabilidade técnica e econômica para a proposta apresentada. Ele solicitou um tempo para levantar informações adicionais antes de prosseguir com a análise.
Entre as decisões tomadas na reunião, ficou estabelecido que a Claro realizará um estudo de viabilidade técnica e econômica para a proposta, enquanto o Instituto Bem-Estar Brasil fornecerá informações adicionais sobre as redes comunitárias para auxiliar no estudo.
Como próximos passos, o Instituto enviará dados detalhados sobre as infraestruturas das comunidades e necessidades específicas para a Claro, que analisará as informações e retornará com uma proposta ou feedback sobre a viabilidade do projeto.
Durante a reunião, discutiu-se a possibilidade de a Claro utilizar o projeto para cumprir metas de telecomunicações e explorar oportunidades de financiamento com o Fundo de Universalização dos Serviços de Telecomunicações (CGFUST) e o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES).
Houve destaque do potencial benefício do marketing institucional para a Claro, além de cumprir responsabilidades sociais e regulatórias.
O encontro concluiu com o compromisso mútuo de avançar no estudo da proposta e na busca de soluções que beneficiem tanto as comunidades locais quanto os objetivos corporativos da Claro em relação a suas responsabilidades de ESG.
A iniciativa de interconectar comunidades por meio de um link de alta capacidade a preços acessíveis demonstra o potencial de parcerias entre empresas, instituições e comunidades para promover a inclusão digital e o desenvolvimento local.
A colaboração entre a Claro, o Porto do Açu e o Instituto Bem-Estar Brasil pode servir de referência de como a responsabilidade social corporativa pode se traduzir em ações concretas que beneficiam a sociedade como um todo.